Toda as vezes que falo ou me lembro de como nos conhecemos eu fico bem feliz e reforma o amor que eu sinto por ele. Uma certa vez durante essa viagem do Caio lá pra Recife, estávamos na praia de Gaibú sentados na areia da praia, era próximo a ida dele para São Paulo. Prometemos um para o outro que em julho de 2005 iríamos nos ver novamente, que íamos nos casar e Ter nossos filhos.(isso era outubro de 2003). Chorávamos e planejávamos ao mesmo tempo o nosso futuro, falávamos que as “três marias” (as três estrelas do céu, que sempre estão juntas), elas serias: eu, Caio e o nosso amor. Que ele me falava que quando ficasse triste e com saudades olhasse para o céu e visse as três estrelas. Ele ia embora, e eu ia ficar e todos aqueles momentos ficariam mais firmes para mim, pois a cada lugar que passeamos, que estávamos juntos dia a dia me deixaria com saudades e muito triste. Eu havia prometido para ele que eu ia esperar e ele fez o mesmo, sento um fiel ao outro mesmo estando distante.
Eu fazia cada loucura para ficar com ele durante o dia. Eu trabalhava na “Adlin”, como aux.administrativo, só que estava como diarista sem contrato fixo. Lá eu tinha um “colé” com todos lá de dentro, que se eu faltasse ninguém que “queimava”. Uma vez fui com ele na emergência do hospital e falei que havia caído do salto, o traumatologista olhou e disse que eu teria que engessar o pé, achei legal por que peguei 3 dias de atestado, mais o pior foi que eu tive que sair de lá com o pé com uma “bota”...quando cheguei em casa eu e Caio tiramos e rimos a tôa...que loucura, outra vez eu fui sozinha falei para ele que era bem rápido e eu já voltava, mais acabei ficando por lá mesmo no hospital, me deram um remédio na veia que eu dormi...e quando eu voltei o cara bateu o carro por que estava olhando pra mim...(risos), bem no farol.
Mais era assim, e o Caio me fazia sorrir todos os momentos ao seu lado. Quando ele foi embora “meu DEUS”, achei que ia morrer...sério! fui deixar ele na rodoviária e quando eu vi ele indo embora, ele chorava dentro do ônibus e eu lá encima chorado que nem uma louca desesperadamente. Nem me lembro como eu cheguei em casa, naquele dia eu peguei o metrô e dois ônibus e nunca foi tão rápido...mais foi uma dor muito grande. Foi ali que eu vi que o Caio era muito importante pra mim, e que eu queria fazer os nossos sonhos se concretizar logo.
Agora vou dar um tempo, depois continuo...a seguir parte 4- falar para dona Rosely que eu vou embora para Sum Paulo.
bjus
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