segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mulher Maravilha


A Mulher Maravilha (em inglês Wonder Woman) é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e desenhos animados da DC Comics. Ela é a princesa de Themyscira, filha da rainha das amazonas, Hipólita. Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para espalhar uma missão de paz, bem como lutar contra o deus da guerra, Ares. Tornou-se integrante da Liga da Justiça, assim como Superman e Batman. Ela foi a primeira heroína a ser criada, em 1941, pela DC Comics. Estreou em All Star Comics #8 (Dez. 1941).
O criador
Em entrevista datada de 25 de outubro de 1940, conduzida pela sua aluna Olive Byrne (sob o pseudônimo de “Richard Olive”) e publicado pela Family Circle com o título de “Não ria dos Quadrinhos”, William Moulton Marston descrevia o que viu como o potencial educacional das histórias em quadrinhos (um artigo deu sequência a entrevista e foi publicado dois anos mais tarde em 1942).[1] Este artigo chamou a atenção de Max Gaines, que empregou Marston como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas das companhias que se fundiriam para dar forma a futura DC Comics. Foi nesta época que Marston decidiu criar um novo super-herói.

No início dos anos 40, a DC Comics era dominada pelos personagens masculinos com superpoderes tais como Lanterna Verde, Batman, e o principal deles, Superman. Atribui-se à esposa de Marston, Elizabeth Holloway Marston, a idéia de se criar uma super-heroína:

William Moulton Marston, um psicólogo já famoso por inventar o polígrafo (precursor mecânico do laço mágico), teve a idéia para um tipo novo do super-herói, um quem triunfaria não com punhos ou poderes, mas com amor. “Bem” disse Elizabeth. “Mas faça-lhe uma mulher.[2]"

Marston apresentou a idéia à Max Gaines, co-fundador (junto com Jack Liebowitz) de All-American Publications. Marston desenvolveu a Mulher Maravilha junto com Elizabeth.[3] Para criar a Mulher Maravilha, Marston foi inspirado também por Olive Charles Byrne, uma mulher que viveu com ele em situação de poligamia[4] Para escrever as aventuras em quadrinhos da nova super-heroína, Marston usou o pseudônimo de Charles Moulton, combinando seu nome do meio com o de Olive.

Como o criador de um instrumento de medição crucial para o desenvolvimento do detector de mentiras. o polígrafo, Marston conluiu por suas experiências de que as mulheres eram mais honestas e confiáveis do que os homens. E pôde trabalhar com seu personagem mais eficientemente.

Daí, "a Mulher Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo”, Marston escreveu.[5] Embora Gloria Steinem tivesse colocado a Mulher Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino. O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como elas são. Na mente de Marston, mulheres possuem o potencial não somente de serem tão boas quanto homens: podiam ser superiores a eles.

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