sábado, 7 de junho de 2008

Passado, mais passei, infelizmente-Parte 6


A síndrome pânico, eu não sinto há mais de três meses. Quando meu esposo trabalhava pelo turno da noite para mim foi a pior coisa que eu pude passar, noites de terror e pânico. Todas as vezes que os cachorros latiam, eu me desesperava e corria para a janela bem por baixo da cortina, achava que alguém estava escondido em alguma arvore e que só esperava eu adormecer para me atacar. Sempre bem trancafiada e de portas fechadas. Já virei noites e noites vigiando a janela e porta, nossa era horrível passar por tudo aquilo. Uma noite chovia muito era um temporal, e o meu esposo deixou o seu aparelho de “disqueman” comigo justamente para eu ficar ou indo o som e não ficar com medo do barulho dos trovões. Para mim não adiantou muito, cada vez que eu aumentava o som do aparelho mais eu tinha a sensação de que um vulto iria entrar em meu quarto e que eu iria morrer naquela hora. Cheguei até querer sair correndo na chuva atrás da casa da frente e pedir para a vizinha para dormir na casa dela com medo, isso poderia ser uma loucura mais para ter noção do meu desespero. Cheguei a dormir nesse dia de 5 da manhã, por ai.

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